quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

SILICOSE

A sílica representada pelo símbolo SiO2 é um mineral duro e constitui 60% em peso da composição da crosta terrestre, sozinha ou combinada com outros elementos. Ela se apresenta através das matérias primas: areia, quartzo, quartzito, feldspato, granito, argila e caulim. O quartzo é a forma mais conhecida da sílica livre cristalizada, sendo a principal causadora da doença denominada SILICOSE.

A silicose é uma doença causada pela inalação de poeiras minerais que contém quantidade variável de sílica. O pulmão reage a essa deposição de poeira de sílica, causando o acumulo de tecido fibrótico. Por ser uma doença eminentemente de cunho ocupacional, o trabalhador está exposto principalmente nas seguintes atividades:

1. Mineração e Garimpo: É a mais potencialmente perigosa. Em quase todas as etapas da mineração o trabalhador está exposto a poeira contendo sílica, principalmente na extração subterrânea de ouro.
2. Construção Civil: Principalmente na escavação de túneis, poços e polimentos de fachadas.
3. Indústria de Cerâmica: No manuseio da matéria prima, preparação de massa, rebarbação, furação, torneamento, esmerilhamento e lixamento, são importantes fontes de poeira proveniente de sílica.
4. Metalurgia, Fundição e Siderurgia: Nas etapas de: corte Montagem e desmontagem de tijolos cerâmicos em fornos; moldagem e desmoldagem em areia; esmerilhamento, lixamento, polimento e jateamento abrasivo com areia.

O jato de areia é a principal atividade, pois libera grande quantidade de poeira finíssima, contendo cristais de sílica. Sua utilização no Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina está praticamente proibida, existindo ainda trabalhadores executando essas atividades sem a utilização eficiente dos equipamentos de proteção.

A silicose pode se apresentar de 3 (três) formas: silicose crônica, subaguda e aguda.
Silicose Crônica – è a mais comum, normalmente aparece após 20 anos do início da exposição. Existem ainda formas crônicas que se apresentam mais rápidas entre 5 e 10 anos, após o início da exposição do início da exposição.
Silicose subaguda – Nessa forma os números de complicações do paciente aumentam e o seu risco é bem maior.
Silicose Aguda – É uma forma mais diferente de silicose, porém é a sua forma mais grave, aparecendo principalmente em jovens devido a sua exposição em jateamento de areia.
O Diagnóstico da silicose pode ser feito através de dois pontos fundamentais: histórico ocupacional e uma radiografia do tórax. No caso da existência da silicose, haverá na radiografia a presença de pequenos nódulos no tecido pulmonar com aspecto salpicado.
A silicose é uma doença sem cura, necessitando portanto, de rígidas medidas preventivas principalmente nos locais de trabalho, para se evitar o seu aparecimento.
As medidas preventivas devem ser feita através:

• Conscientização do empresário/empreendedor.
• Conscientização profunda do trabalhador.
• Mudança da matéria prima, através da eliminação da sílica cristalizada nos processos abrasivos, como exemplo a granalha de aço;
• Mudança de processo, operação e equipamento;
• Colocação de um Sistema de ventilação local exaustora;
• Máquinas trabalhando a úmido;
• Enclausuramento mecânico de equipamentos;
• Sinalização dos ambientes de trabalhos através de cartazes onde existirem exposição a sílica;
• Limpeza do ambiente;
• Higiene dos funcionários;
• Ajuste do layout dos maquinários;
• O trabalhador não se alimentar, não descansar e não permanecer além do necessário no local de trabalho;
• Medição do grau de contaminação do ambiente de trabalho.

A proteção respiratória somente deverá ser utilizada como ultima forma de proteção, enquanto as medidas coletivas estiverem sendo implantadas, em certas operações de manutenção e limpeza. Em operações onde o controle é duvidoso ou ineficiente também por medida de segurança deve ser utilizado o protetor, até se melhora o controle ambiental coletivo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÕES/NORMAS TÉCNICAS/NORMAS TÉCNICAS

I - INTRODUÇÃO



BIBLIOGRAFIA

1Tarifa Seguro Incêndio do Brasil - IRB;

2Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros, em fase de elaboração;

3Livro Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais - Archibald Joseph Macintyre;

4NBR 5419 - ABNT - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

5NBR 9077 - ABNT - Saídas de emergência;

6NBR 9441 - ABNT - Sistemas de alarme e detecção;

7PNB 219 - ABNT - Tancagem de líquidos inflamáveis;

8NR 23 - Ministério do Trabalho - Proteção contra incêndios.

9Tabelas de diversos autores.



CONSIDERAÇÕES

Segundo Fitzgerald, 1996, os níveis aceitáveis de risco e o foco da análise da segurança contra o fogo no processo de elaboração do projeto estão concentrados nos três pontos seguintes, segundo sua ordem de importância:

segurança da vida. Para que os usuários da edificação tenham segurança, é importante o esclarecimento sobre os principais possíveis focos de incêndio e um treinamento adequado para que durante um incêndio ajam de forma correta e saiam do prédio com segurança;

proteção da propriedade e do conteúdo. A edificação, como um bem material, deve ser protegida por seus valores monetários, históricos, artísticos, etc., recebendo instalações especiais, principalmente em áreas que apresentam valor significativamente maior que o restante ou, então, com risco maior de incêndio;

continuidade do processo operacional. A manutenção da continuidade operacional numa indústria após o fogo é o terceiro maior interesse no projeto. Certas áreas da edificação apresentam particular importância para a continuidade do processo operacional ou, então, guardam documentos, arquivos, bancos de dados ou equipamentos de valores extremamente altos. Essas áreas, que não podem ser afetadas pelo calor, fumaça, gases ou água, merecem soluções e equipamentos de proteção especiais.

O projeto não deve considerar a segurança da edificação como única, mas sim analisar os potenciais efeitos à exposição ao calor e ao fogo de possíveis incêndios nas edificações vizinhas. Como, na maioria das vezes, os prédios não estão suficientemente isolados, a preocupação com a segurança dos prédios vizinhos é um fator que deve ser levado sempre em consideração. A recíproca também é verdadeira





II - Tarifa Seguro Incêndio



Risco  Probabilidade Perigo  Iminência



1Riscos Isolados  Separados

aParedes de concreto armado ou alvenaria  Art.5º pag 14;



bEspaços desocupados  tabela pag 15;



cDepartamentalizar  dentro do mesmo risco;



dCBMPE  Considera todos os parâmetros da TSIB, só que para dimensionamento dos sistemas a distância entre as edificações não poderá ser menor que 8 m.



2Parâmetros da TSIB:

aLocalização  1, 2, 3 e 4  Art. 6º, pág 16;



bOcupação  1 a 13  Art 7º,classes de ocupação pag 107;



cConstrução  1, 2, 3 e 4 ® Art 8º.



3Construção  Art. 8º

aConcreto armado, aço protegido por alvenaria  Art.15, pág 20;



b2 Alvenaria, etc  1.2 pag 24;



c3 1.3 pag 25;



d4 1.4 pag 25.

4Lista de Ocupações:

aÍndice de ocupação  é um índice a fim de que encontremos a rubrica correspondente.



bOcupação do Risco  para, de posse da rubrica, possamos encontrar a classe de ocupação e, finalmente, classificar o risco.



5Riscos:

aA  1 e 2, pág 299;



bB  3, 4, 5 e 6;



cC  7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13.





III - Definição dos sistemas



1.TSIB - Nada exige



2.NR 23 - Todas as empresas deverão possuir:

aProteção contra incêndios;



bSaídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;



cEquipamento suficiente para combater o fogo em seu início;



dPessoas adestradas para o uso correto desses equipamentos.



3Corpo de Bombeiros:(ART. 25 do COSCIP )

aÁrea total construída e/ou coberta;

bÁrea construída por pavimento;

cNº de pavimentos;

dAltura da edificação;

eNúmero total de economias na edificação;

fNúmero total de economias no pavimento;

gDistâncias a serem percorridas;

hNatureza das circulações;

iNatureza da ocupação;

jÁrea total ocupada;

kRiscos pela TSIB;

lClassificação das ocupações:

1)Tipo A Residencial Privativa Unifamiliar;

2)Tipo B Residencial Privativa Multifamiliar;

3)Tipo C Residencial Coletiva;

4)Tipo D Residencial Transitória;

5)Tipo E Comercial;

6)Tipo F Escritório;

7)Tipo G Mista;

8)Tipo H Reunião de Público;

9)Tipo I Hospitalar;

10)Tipo J Pública;

11)Tipo K Escolar;

12)Tipo L Industrial;

13)Tipo M Garagem;

14)Tipo N Galpão ou Depósito;

15)Tipo O Produção,manipulação,armazenamento e distri- buição de derivados de petróleo e/ou álcool e/ou produtos perigosos;

16)Tipo P Templos Religiosos;

17)Tipo Q Especiais.



mAltura da edificação, salvo o disposto no capítulo I do Título III do Livro II, deste Código é o comprimento, em metros, do segmento da vertical medida do meio da fachada e compreendido entre o nível do passeio do prédio, junto à fachada, e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício, excetuando-se o reservatório superior.



nA altura da edificação ressalvada no parágrafo anterior será medida, em metros, entre o ponto que caracterize o ingresso ao nível de acesso sob a projeção do perímetro externo da parede do prédio ao ponto mais alto do piso do último pavimento computável.



oÉ proibido a isenção ou dispensa de qualquer sistema.





IV - Extintores de Incêndio



1TSIB



aTipos:

1)Portáteis;

2)Sobre rodas.



bRequisitos: item 2, Art 16.

1)número mínimo de extintores ® 1.3, pág 300;

2)tipo de extintor;

3)Capacidade do extintor.



cOs requisitos são em função de: ® item 1.3.2

1)da natureza do fogo a extinguir  classes A, B e C;

2)da substância utilizada para a extinção do fogo; A.E. ® item 1.3.3;

3)da quantidade da substância; U.E.  P4, CO2 6, AP 10L; ® item 1.3.5

4)da classe de risco;

5)da área total a ser protegida ;

6)da distância a ser percorrida ;

7)da área máxima por U.E.

dClasses de Risco:

1)A  500 m2  20 m  1.3.7 da pag 304;

2)B e C  250 m2  15 m  1.3.7 da pag 304.



eOutras condições:

1)mínimo de 02 U.E. para cada risco isolado  1.3.7 pag 304;

2)01 U.E. se A < 50 m2  1.3.7.2

3)Altura máxima = 1,70m  1.3.8.2

4)Não colocar em escadas  1.3.8.2

5)Sinalizados  1.3.8.4

6)Possuir selos  1.3.8.5



fOnde se colocar o extintor: ® 1.3.8.3 ® pág 305

1)Haja menor probabilidade do fogo bloquear o seu acesso;

2)Sejam visíveis;

3)Protegidos contra golpes;

4)Não fiquem encobertos ou obstruídos.



gExtintores sobre rodas:

1)Mangueira de, no mínimo 5 metros;

2)No mínimo, 50% da proteção deverá ser portátil ® item 1.3.5.2 pag 305;

3)Só computado 50% da carga existente; pág 305

4)Vantagem: aumenta 1,5 vezes a distância a percorrer;

5)Não ter soleiras ou degraus no ambiente considerado;

6)Sempre que possível, nos pontos mais centrais.



h Possuir pessoal habilitado (brigada de incêndio) para todos os preventivos existentes.



2NR 23



aConsiderações Gerais:

1)Todos os estabelecimentos devem ser providos de extintores;

2)Todo extintor deverá ter ficha de controle de inspeção;

3)Cada extintor deverá ter etiqueta de identificação presa ao seu bojo;

4)Altura máxima = 1,60m do piso;

5)Pintar área 1 x 1m no piso, em vermelho  não pode ser obstruído.



bClasses de Ricos:

1)A  500 m2  20 m;

2)B  250 m2  10 m;

3)c  150 m2  10 m.





3Bombeiros



aTipos:

1)Manual;

2)Sobre rodas (provido de mangueira com, no mínimo 5,0 metros de comprimento, e dotado de difusor, esguicho ou pistola, apresente-se montado sobre carretas;

3)Capacidades mínimas: AP 50 l, CO2 30 Kg e Pó 20 Kg.



bSinalização:

1)Área  0,070 m2 a 0,50 m acima do extintor;

2)Disco vermelho e centro branco, amarelo ou azul;

3)Centro  Telefone do Corpo de Bombeiros;

4)Área no piso 1,00 x 1,00 m ,faixa na cor vermelha.



cDiversos:

1)Renovação da carga  selo;

2)Data do teste hidrostático;

3)Etiqueta na parte frontal com classe de incêndio

compatível com o extintor;

4)Riscos especiais (ART 42) ® indiferente da cobertura comum.



dExigências:

1)Todas, exceto privativas unifamiliares.



e Simbologia:





V - Hidrantes e Mangotinhos



1TSIB



aConsiderações Gerais:

1)Internos ou externamente instalados ao risco a proteger; ® 1.5.1.3, pág 309

2)Saídas duplas 63 mm;

3)15m, no máximo, do local a proteger;

4)Devem ser sinalizados;

5)Ponto para o Corpo de Bombeiros  Hidrante de fachada;

6)H  1,50m do piso;

7)Válvulas seccionais.

bAbastecimento d’água:

1)Por gravidade  4.000 litros se exclusivo/sistema ou 2 pontos x 30 minutos nas vazões;

2)Bombas fixas  60.000 litros se A  5.000 m2 ou 120.000 litros se A > 5.000 m2;

3)Todas as bombas só para o fim de combate a incêndios.



cCobertura:

1)2 Jatos simultâneos;

2)30 metros de mangueira + 10 metros de jato d’água, se inteno;

3)60 metros de mangueira + 10 metros de jato d’água, se externo;

4)Distância máxima entre hidrantes  70m, internos.



dCanalização:

1)Ferro fundido;

2)Aço galvanizado;

3)Aço preto;

4)Cobre;

5)PVC e Fibrocimento  somente em redes subterrâneas;

6)Os tubos deverão suportar 1,5 vezes pressão de trabalho.



eBombas:

1)Estar sempre escorvadas (afogadas);

2)Serem acionadas com acoplamento direto ao motor;

3)Acionamento automático - abertura de 1 hidrante;

4)Desligamento manual próximo a ela;

5)Protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo e umidade;

6)1 ponto com 2 tomadas d’água para bombeiro (hidrante de recalque ou fachada).



fPressões e vazões:

1)Risco A  200 lpm

 p = 3,5 Kgf/cm2  mang l 1/2”  requinte de 13mm;

 p = 1,5 Kgf/cm2  mang l 1/2”  requinte de 16mm;



2)Risco B  500 lpm

 p = 4,5 Kgf/cm2  mang 2 1/2”  requinte de 19mm;

 p = 2,5 Kgf/cm2  mang 2 1/2”  requinte de 22mm;

 p = 1,5 Kgf/cm2  mang 2 1/2”  requinte de 25mm;



3)Risco C  900 lpm

 p = 4,5 Kgf/cm2  mang 2 1/2”  requinte de 25mm;

 p = 3,0 Kgf/cm2  mang 2 1/2”  requinte de 28mm;

 p = 2,0 Kgf/cm2  mang 2 1/2”  requinte de 32mm;



gSistema:

1)Funcionar a plena carga pela abertura de 1 hidrante;

2)dotado c/alarmes sonoros acionados pelo funcionamento;

3)Equipamentos: 04 mangueiras;

02 chaves de união;

01 chave de hidrante.

4)Força independente do restante da edificação;

5)Combustível para 02 horas ininterruptas em carga plena;

6)Brigada de incêndio obrigatória se Risco B ou C

7)Quando tiver hidrante externo, deverá haver um mínimo de 120m de mangueira em local eqüidistante.



2NR 23  Nada exige.



3Corpo de Bombeiros:



aDiversos:

1)Devem ficar entre 1.00 e 1,50m do solo;

2)Devem ser sinalizados;

3)Ter registro de passagem permanentemente abertos;

4)Válvula de retenção abaixo do registro de passagem e após a bomba;

5)Registros de manobra de acordo com o projeto.

6)Desobstruído e não haja probabilidade de serem bloqueados pelo fogo;

7)Não localizados em escadas, rampas, antecâmaras;

8)Localizados nas proximidades das saídas de emergências;

9)Quando instalados externos deverão estar a 15,0 metros da projeção do edifício.



bReservatórios:

1)Elevados;

2)Subterrâneos ou de superfície (dotados de bomba);

3)Elevados + subterrâneos ou de superfície  a capacidade do elevado poderá ser diminuída em 50% desde que não seja inferior a 10.000 litros;

4)A  7.200 l se elevado - 30.000 l se subterrâneo;

5)B  15.000 l se elevado - 54.000 l se subterrâneo;

6)C  21.600 l se elevado - 60.000 l se subterrâneo;

7)Suprimento d’água permanente;

8)Reserva de incêndio deverá ser calculada para que sua capacidade garanta suprimento d’água no mínimo durante 30 minutos para alimentação de duas saídas d’água simultaneamente.



cCobertura: (hidrante e mangotinhos)

1)30 metros, 30 metros, para internos;

2)60 metros, 45 metros, para externos;

3)Não protege pavimentos diferentes;

4)Distância máxima entre 2 consecutivos = 60m;

5)Quando externos (duas saídas);

6)As mangueiras deverão estar estendidas em plano horizontal e sem computar o jato d’água;

7)Em parques de Tancagem , Armazenamento ou Depósito de Inflamáveis só esguicho regulável.



dCanalização:

1)V  2,5 m/s no recalque;

2)Pressurizada permanentemente;

3)Nos reservatórios ficar a 5 cm do fundo da caixa;

4)Nos subterrâneos  válvula de pé com crivo;

5)Hidrantes com diâmetro não inferior a 63 mm;

6)Independente dos demais existentes na edificação;

7)Material de ferro fundido ou galvanizado, aço galvanizado ou prata ou cobre ou latão.



eBombas:

1)Prevê by pass;

2)Acionamento automático  chave de fluxo  pressostato;

3)Válvulas redutoras de pressão  P  4,5 Kg;

4)02 bombas principais e 01 jockey;

5)Funcionamento pleno, no máximo 30s após a partida.



fVazões e pressões:

1)Risco A  120, 90 lpm  p = 1,35, 2,30 Kgf/cm2  mangueira l 1/2”, 13mm  requinte de 13mm;

2)Risco B  250, 250 lpm  p = 2,35, 2,35 Kgf/cm2  mangueira 1 1/2”, 16mm  requinte de 16mm;

3)Risco C  360, 360 lpm  p = 2,40, 2,40 Kgf/cm2  mangueira 1 1/2”, 19mm  requinte de 19mm;

4)-Pressão mínima no esguicho do hidrante mais desfavorável poderá ser 1,0 Kgf/cm2 nas edificações multifamiliares.



gAbrigos:

1)Paralelepipedal ou cabinas apropriadas;

2)Mangueiras ou carretel com mangotinho;

3)Registro;

4)Acessórios;

5)Distância não superior a 5m do hidrante(quando externos);

6)INCÊNDIO - em vermelho;

7)Não admite-se as portas com fechaduras, cadeados.



hExigências Genéricas:

1)Altura > 14 m;

2)+ de 4 pavimentos;

3)+ de 750 m2 de área construída.



iComposição:

1)Hidrantes: - Registro Globo Angular 0 63 mm;

- Adaptador de 63 mm;

- Linhas de mangueira;

- Abrigo.

2)Mangotinhos - Registro de passagem;

- Carretel com alimentação axial,roldana e suporte;

- Mangotinho

- Abrigo ou cabine



j Simbologia:









       Tubulação do hidrante sob o piso.



4Memória de Cálculo



aDados da edificação:

1)Classe da Edificação: Depósito de estruturas tubulares

2)Endereço:

3)Risco:

4)Área total construída:



bRequisitos do Sistema:

1)Reserva de incêndio: .......... 120.000 litros

2)Demanda do Sistema: ........... 1.000 l/min, durante 30 minutos

3)Pressão mínima: ............... 1,5 Kgf/cm2 no hidrante mais desfavorável

4)Material por hidrante:

a)04 mangueiras de 63mm com 15m, cada;

b)01 abrigo;

c)02 esguicho tronco cônico 63mm, com requinte de 25mm;

d)02 registro tipo globo angular;



cPerda de carga:

1)Na tubulação de sucção ( S ) 150mm

a)Altura estática de sucção = 1,00 mca

b)Total de tubo reto = 3,00 m

c)Curva de 900 ( 01 ) = 3,40 m

d)Tê saída de lado ( 01 ). = 10,00 m

e)Registro de gaveta ( 01 ) = 1,10 m

f)Válvula de pé com crivo ( 01 ) = 39,00 m

g)Total de tubo eq. = 3 + 3,4 + 3,4 + 10 + 39 = 56,50m



Para: C = 125 ; V = 0,96 m/s ; d = 150 mm = 0,15 m







Pela Tabela, J = 0,0076



S = 56,5 x 0,0011 = 0,6215 + 1  S = 1,62 mca



2)Na tubulação de recalque ( R ) 100 mm

a)Altura estática de recalque = 1,10 mca

b)Total de tubo reto = 111,10 m

c)Curva 900 ( 03 ) = 6,30 m

d)Tê passagem direta ( 03 ) = 6,30 m

e)Tê saída de lado ( 04 ) = 26,80 m

f)Válvula de retenção ( 01 ) = 6,40 m

g)Registro de gaveta ( 02 ) = 1,40 m

h)Registro Globo angular (01) = 34,00 m



T de tubo eq = 111,1 + 6,3 + 6,3 + 26,8 + 6,4 + 1,4 + 34,0 = 192,3m



Para C = 125 ; V = 2,16 m/s ; d = 100 mm = 0,1 m







Pela Tabela, J = 0,081



R = 192,30 x 0,081 = 15,57 + 1,10  R = 16,57 mca



3)Na Mangueira

M = 60 x 0,1142  M = 6,84 mca



4)Pressão residual ( PR ) = 15,00 mca.



5)Total ( T )

T = 1,62 + 16,57 + 6,84 + 15,0  T = 40,03 mca





5Cálculo da Bomba



Para:  = 1.000 Kg/m3; Hm = 40,03 mca;  = 0,5; Q = 0,0166 m3/s









VI - Saídas de Emergência

(dos sistemas e dispositivos para evacuação de edificações)



1TSIB  Nada exige.

Verificar Aberturas protegidas Art 32, pág 217



2NR 23

aNº suficiente para rapidez e segurança;



bLargura mínima de 1,20m;



cAbrir para fora (sentido da saída);



dSinalização das saídas por placas ou sinais luminosos;



eDistâncias máximas a percorrer:

1)Risco A  30 metros a percorrer;

2)Riscos B e C  15 metros a percorrer;

3)Estas distâncias aumentam ou diminuem, a critério da autoridade de segurança, se existirem sprinklers.



fEscadas:

1)Espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão computadas como saída de emergência;

2)As portas não podem ser fechadas a chave, ferrolho ou presa durante as horas de trabalho;

3)Em nenhuma hipótese as portas podem ser fechadas por fora.



3Corpo de Bombeiros (do Art. 142 ao 182 do COSCIP)



aDestina-se:

1)Possibilitar a sua população o abandono em caso de sinistro no menor tempo possível e protegendo a integridade física;

2)Permitir o fácil acesso de auxílio externo para o combate ao sinistro e retirada da população.



bAcesso (definição)

1)Caminhos percorridos pela população do pavimento para alcançar a saída de emergência (corredores, passagens, vestíbulos, antecâmaras, balcões, varandas,e terraços);

2)- Satisfazer as seguintes condições:

a)permitir escoamento fácil;

b)permanecer desobstruído em todos os pavimentos;

c)largura proporcional ao nº de pessoas que transitem;

d)possuir sinalização clara e precisa do sentido da saída.

e)Art.147 – 25m, quando pvtºs isolados entre si

- 15m, sem isolamento entre os pavimentos

- 35m, quando pvtºs isolados entre si e isolamento entre as unidades autônomas.

cAntecâmaras:

1)PCF(entrada e saída);

2)Ventilação efetiva;

3)Área mínima de 2,40 m2;

4)Não ter comunicação com tubos de lixo, galerias, dutos de qualquer natureza, caixa de distribuição de energia, etc.

5)Se forem formadas por balcões,varandas ou terraços, devem ser dotadas de PCF(entrada e saída);Guarda Corpo de material incombustível e não vazado com altura mínima 1,10m;

6)ter desnível máximo de 0,18m entre a caixa de escada e o compartimento interno da edificação; e se tratando de terraço a céu aberto o acesso deverá ser protegido por marquise com largura mínima de 1,20 m;

7)As antecâmaras quando não constituídas por balcão, varanda ou terraço deverão ser dotadas de dutos de ventilação e exaustão dos gases através de dispositivos mecânicos.

8)Os cálculos para dimensionamento dos dutos deverão ser apresentados ao CAT para análises.



dÉ obrigatório acesso entre o hall social e o hall de serviço com a escada de emergência (by pass )



eEscada de emergência

1)Tipos:

a)Tipo 1 - Comum;

b)Tipo 2 - Protegida;

c)Tipo 3 - Enclausurada;

d)Tipo 4 - Prova de Fumaça.



2)Devem ser:

a)Construídas em concreto armado;

b)Pisos revestidos

c)Pisos antiderrapantes;

d)Atender todos os pavimentos, inclusive subsolo;

e)Corrimão em ambos os lados.



fDegraus: 16  h  18 e 63  (2h+b)  64 cm

1)Largura e altura uniformes;

2)Lanço mínimo de 3 degraus, contando-se estes pelo nº de espelhos;

3)Quando as escadas excepcionalmente forem dotadas de lanços curvos, a parte mais estreita do degrau deverá ter no mínimo 0,15 m de largura.



gEscadas em espiral ou helicoidal não admite-se como saída de emergência.



hSe a altura entre dois pisos for superior a 3,0 m, deverá ter patamares intermediários.



iCorrimão

1)Ambos os lados;

2)Fixados pela sua parte inferior;

3)Largura máxima de 0,06m;

4)Estar afastados de no mínimo 0,04 m;

5)Constituído de forma a permitir fácil escorregamento das mãos;

6)Estar situados entre 0,75 e 0,85 cm acima do nível superior do degrau;

7)Escadas com largura > 2,50m , terão corrimãos intermediários.



jEscadas Tipo 3 e 4 não admitem degraus em leque.



kOs lances das escadas não confinadas com lados abertos terão guarda corpo protegendo com altura de 1,10 m.



lEscadas Tipo 3 e 4 terão área máxima de iluminação natural de 0,50 m2;

Iluminação entre a escada e a antecâmara, 1,00m2.



mTipo e Nº de escadas depende da altura e ocupação da edificação, Nº de pavimentos e área construída por pavimento (ver tabela 2)



nQuando se exige mais de uma escada para a mesma edificação, a distância entre elas não pode ser inferior a 10,0m.



oÁreas de descarga:



1)Definição: São partes das saídas de emergência de uma edificação que ficam entre a escada e a via pública, ou área externa dessa edificação em comunicação com a mesma;

2)Constituição: Pilotis, corredor ou átrio enclausurado;

a)Pilotis: Situado no pavimento térreo ou nível de acesso da edificação;

Ser mantida livre e desimpedida (não utilizada como depósito);

Só poderá ser utilizável como estacionamento de veículos quando for garantida a população um caminhamento seguro até as áreas externas ou via pública;

b)Corredor ou átrio enclausurado:

Situado no pavimento térreo ou nível de acesso da edificação;

Ter parede resistente ao fogo;

3)Ter pisos e paredes revestidos de materiais resistentes ao fogo;

4)Ter PCF ou PRF isolando-o de qualquer compartimento.



pPortas:

1)Escadas Tipo 3 e 4 só PCF;

2)Se + de 50 pessoas abrir para fora;

3)Deverão estar fechadas mas destrancadas.



qUnidade de passagem (N)

1)Largura mínima necessária para passagem de uma fila de pessoas;

2)N = 0,60 m;

3)N em edificação hosp. > 4;

4)- N para demais edificações > 2;

5)- Para efeito de cálculo as portas terão os seguintes valores para a unidade de passagem, em relação a vão livre(0,80;1,20;1,70 e 2,20 m) e 0,90 m para portas da área de descargas.



4NBR 9077:



aDiversos:

1)Altura da edificação é do nível de acesso até o piso do último pavimento;

2)Antecâmaras;

3)Balcões, varandas e terraço;

4)Se + de 50 pessoas, abrir para fora as portas.



bDistâncias a percorrer: (art.147 do COSCIP)

1)25 m para pavimentos isolados entre si;

2)15 m para não isolamento entre pavimentos;

3)35 m para pavimentos e unidades autônomas isoladas;

4)+ 15 m se for protegido por sprinklers.



cEscadas:

1)Largura;

2)Degraus - 16  h  18 e 63  ( 2h + b )  64 cm;

3)Patamares;

4)Corrimãos;

5)Escadas tipo I, II, III e IV;

6)Iluminação natural não é obrigatória. Caso exista, a área  0,50 m2;

7)Descarga no pilotis;

8)Guarda, no mínimo, 1,10 m;

9)Lanços de, no mínimo, 3 degraus, contados nos espelhos;

10)Vedado espiral ou helicoidal.



dElevador de emergência: (Art. 187 e 188 do COSCIP)

1)Mais de 20 pavimentos e na antecâmara;

2)Ter caixa envolvida por paredes resistente ao fogo por 4:00 h;

3)Ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral da edificação;

4)Capacidade de carga mínima de 420 Kg (06 pessoas);

5)Ter indicação de posição na cabine e pavimentos;

6)Possuir painel de comando;

7)Em hospitais e similares a cabine tem que ter as dimensões para transportes de macas.





VII - Iluminação de emergência:



1TSIB  Nada exige.



2NR 23  Nada exige.



3Corpo de Bombeiros ( Art. 189 à 206 do COSCIP)

aAutomática ao faltar energia, e alimentada por bateria, acumuladores;



bLâmpada, mínimo de 10 W;



cAutonomia de, no mínimo, 1 hora;





dFonte de alimentação pode ser a mesma do sistema de sinalização, detecção e alarme, no caso de sistema. Centralizado;



eFonte de alimentação própria, destinada a iluminar as rotas de fuga, sempre que a rede predial de eletricidade for cortada, ou pela falta de energia da concessionária local;





fLuminárias incandescente ou fluorescente;



gA fonte de alimentação pode ser: sistemas centralizados ou aparelhos portáteis;

1)Sistemas centralizados: formado por conjunto de acumuladores instalados em local adequado;

2)Aparelhos portáteis são equipamentos autônomos e funcionam através de fonte de alimentação própria;



hOs condutores para pontos de luz terão bitola de 1,5 mm2 e serão embutidos em eletrodutos rígidos;



iOs pontos de luz não podem ser ligados em série;





jExigido:

*0)Escadas tipo II, III e IV;

*1)Lotação > 100 pessoas;

*2)Área > 1.500 m2;

*3)Nos acessos e rotas de fuga, antecâmara e escada;

*4)NBR 9077:

a)Sempre que escadas tipo II, III ou IV;

b)Nos acessos, antecâmaras, escadas, descargas e áreas de refúgio;

k Simbologia:







VIII - Sinalização de Emergência



1TSIB  dos extintores e Hidrantes;



2NR 23

As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando direção de saída.



3Corpo de Bombeiros ( Art. 207 ao 210 do COSCIP)

aTipo fosforescente e sistema luminoso  letras vermelhas sobre fundo branco;



bTipo de iluminação, 1 hora, no mínimo(no sist.Luminoso);



cParede ou pendurada no teto (sistema for por placas fosforescentes);



dSaídas de emergência;



eNo máximo, a cada 20 metros, se retilíneo;



fNas mudanças de direção;



gPCF - SAÍDA - com seta;



hRampas - SAÍDA - RAMPA;



iLuminárias terão potência mínima de 15 W (sinalização lu minosa;



jExigências:

1)Em todas as edificações;



k Simbologia:







IX - Rampas



1TSIB  Nada exige;



2NR 23

Os pisos de níveis diferentes deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá ser colocado um “Aviso” no início da Rampa, no sentido da descida.



3Corpo de Bombeiros ( Art. 183 ao 186 do COSCIP)

aPiso antiderrapante;



bGuarda Corpo H  1,10 m;



cLargura mínima  1,50 m;



dDeclividade para hospitais e escolas  10%;



eDeclividade para demais edificações  12%;



fDevem ser sinalizadas e iluminadas;



gPodem substituir escada de menor grau de proteção quando forem exigidas 02 (duas);



hConstruídas em material incombustível ou resistente ao fogo;



iNão terem sua largura diminuida, quando da colocação dos portões;



jSerem dotadas de corrimão.





X - Pára Raios



1TSIB  Nada exige.



2NR 23  Nada exige.



3Corpo de Bombeiros ( Art. 247 ao 252 do COSCIP )

aFirma ou profissional autônomo com ART/CREA;



bFirma emitir certificado que a instalação está de acordo com as normas específicas vigentes;



cEdificações com H  20 m ou coberta  1.500 m2.



4NBR 5419 - Cálculo

aDe acordo com a NBR, o cálculo poderá ser efetuado:

ângulo de proteção ( método Franklin );

esfera rolante ou fictícia (método eletromagnético);

Condutores em malha ou gaiola ( método de Faraday );

As descidas deverão ser protegidas até 2 m de altura, a partir do solo por tubos ou moldes de materiais não condutores.

bRaio de Ação = 1,73 h  h = altura da haste;



cSe proteção em parque de tancagem, R = h;



dnº de descidas, prevalecerá o maior:

1)  A = área da coberta;

2)  H = altura da edificação;

3)  P = perímetro da edificação.



eConstituição:

1)Ponta ou captador;

2)Haste metálica;

3)Braçadeiras;

4)Isoladores;

5)Cabo de descida ou escoamento;

6)Proteção mecânica;

7)Eletrodos de terra.



eVejamos alguns parâmetros utilizados em alguns países;

1)Inglaterra e Espanha : R = h;

2)Polônia : R = 1,5 h;

3)França e Brasil : R = 1,73 h;

4)EUA : R = 2h.





XI - Central de GLP ( Art. 232 ao 242 do COSCIP )



1Exigências:

aEdificações com mais de 08 (oito) pavimentos ou 20 (vinte) metros de altura;(salvo Tipo A Residência Unifamiliar );



bHotéis, restaurantes, panificadoras e estabelecimentos congêneres com área construída > 500 m2;



cHospitais, clínicas, escolas e estabelecimentos congêneres com área construída superior a 750 m2.



dSempre que a quantidade de GLP for > 45 Kg, instalar central.



2Local: (Instalação)

aárea externa, afastada, no mínimo, 1,5 metro da projeção e 1,0 (um) metro das divisas;



bno térreo. Em outro pavimento se houver acesso por rampas;



cSer dotada de ventilação natural e eficaz;



dPossuir porta de acesso e sinalização adequada ao risco com dizeres : INFLAMÁVEL E PROIBIDO FUMAR;



eEstar afastada , no mínimo 3,0 m das aberturas de pavimentos inferiores, pontos elétricos, fontes de ignição;



fTer piso em concreto armado, em nível igual ou superior ao circundante.



3Central:

aDimensões:

1)Normal  C = nº botijas x 0,40 + 0,60 e L = 0,70 m.

2)Reduzida  C = nº botijas x 0,40 + 0,60 e L = 1,00 m.



bAltura mínima de 1,90 m;



cVentiladas;



dPortas teladas abrindo para fora, ou de correr ;



eTeto em concreto armado;



fConstruídas em concreto armado ou alvenaria;



4A instalação: deverá ser efetuada por firma habilitada e devidamente cadastrada/credenciada no CBMPE;



5Proteção: Hidrante mais próximo e por 02 (duas) U. E. para cada 450 Kg de GLP;



6Componentes:

aCentral;

bCilindros de GLP, no máximo de 90 Kg;

cTubulação coletora de GLP dos cilindros (manifold);

dRegistros ou válvulas de espera;

eRegulador de 1º estágio;

fManômetro;

gRede primária;

hRegulador de 2º estágio (a caixa deverá ser instalada em área comum do pavimento e em altura não inferior a 1,60 m);

iRede secundária;

jRegistros de tomada de gás para os equipamentos.



7Admitir-se-á a instalação da central de GLP na divisa, desde que construída toda em concreto armado e isolada.



8Cálculo do número de cilindros:





Para:

F.S = Fator de simultaneidade

Se  12 apartamentos, F.S.= 50 %;

Se < 12 apartamentos, F.S.= 80 %.



Consumo

Se fogão de 4 bocas, 0,4 Kg/h;

Se fogão de 6 bocas, 0,6 Kg/h.



Coeficiente

Se P 45, Coeficiente = 1,2;

Se P 190, Coeficiente = 3,3





XII - Armazenamento de GLP : (Art. 243 e 244 do COSCIP)



Regulado por norma específica (DNC)





XIII - Sistema de gás natural : (Art. 245 e 246 do COSCIP)



Instalação regulada por norma técnica específica do CBMPE.





XIV - Helipontos : (Art. 211 ao 231 do COSCIP )



Disposições Gerais:

aTem como finalidade um recurso adicional e complementar ao resgate de sua população em caso de sinistro, e em nenhuma hipótese a sua instalação poderá substituir os dispositivos de evacuação da edificação;



bCBMPE só aprovará o heliponto com apresentação de documento fornecido pelo Ministério da Aeronáutica, o qual conste a capacidade máxima dos helicópteros que poderão usar aquela área e deverá ser anexado ao processo de aprovação enviado ao CAT.



1Aspectos de segurança:

aOs poços para a guarda de material e as saídas de emergências sejam providas de aclive de 5%;



bOs poços sejam dotados de dreno;

cÁrea de pouso construída de material incombustível e sem abertura;



dÁrea de pouso tenha caimento para drenagem em uma ou duas direções terminadas em calha;



eCaimento para drenagem seja no sentido oposto às áreas de pouso, acesso, escadas, elevadores;



fQue a área de espera seja protegida contra turbulência dos motores;



gQue hajam duas saídas par pessoas em pontos distintos;



hO heliponto deverá ser instalado a uma altura mínima de 4,0 m acima do teto ao último pavimento da edificação;



iEspaço entre o piso do heliponto e o teto do último pavimento deve ser aberto, só admitindo a área fechada para a escada de emergência, dutos para canalizações, eletrodutos, reserva d’água e constituídos com material resistente ao fogo por 4 h;



jEscada de emergência que dá acesso ao heliponto deve ser a mesma considerada para a edificação;



kTodo o perímetro do heliponto deve ser protegido por um muro de proteção ou por tela metálica de 1,10 m de altura contra quedas acidentais de pessoas para fora da projeção da edificação.



3 Extintores



aDevem ser dotados de extintores independentemente de outro sistema;



bSó se usa extintores para heliponto sobre edificação que esteja isenta de instalação fixa, e para helipontos destinados para aparelhos com capacidade para 5 pessoas;



cNesses casos exigem-se o mínimo de 2 (dois) extintores de Pó 12 Kg e 01 (uma) carreta de espuma de 75 l ;



dDevem ser sinalizados.



4 Hidrantes



Exige-se quando o heliponto seja destinado para aparelhos com capacidade para mais de 5 pessoas ou helipontos construídos sobre edificações que obriguem instalação fixa;

aExige-se no mínimo 2 hidrantes em lados opostos, com vazão de 1.000 l/min e pressão mínima de 4 Kgf/cm2 (cada);

bLinha de mangueira de 15 metros no máximo para cada hidrante;



cA reserva de incêndio deve assegurar suprimento d’água no mínimo durante 15 min, para alimentação simultânea do hidrante mais desfavorável;



dDevem ser sinalizados.



5 Exigência Genérica:

aAcima de 40 pavimentos para edificação tipo B;



bAcima de 30 pavimentos para as demais.





XV - Sprinklers (Art. 107 ao 133 do COSCIP)



1Finalidade:

aProteger as áreas de maior risco;



bEvitar a propagação dos incêndios;



cGarantir um caminhamento seguro às rotas de fuga.



2Diversos:

asistema deverá estar permanentemente pressurizado;



bAcionamento deverá acionar o sistema de alarme;



cPoderá ser o mesmo reservatório do hidrante;



dA reserva mínima será de 50% do hidrante;



eO abastecimento d’água do sistema deverá ser feito a princípio por reservatório elevado;



fSe o abastecimento for efetivado por reservatório subterrâneo ou superfície, o sistema deverá ter bombas de recalque.



3Constituição:

aChuveiro automâtico;



bVálvula de governo (deverá ser tipo gaveta e permanentemente aberta);



cDispositivo de alarme (acionado pelo funcionamento de um dos bicos dos chuveiros, e ligado a uma central de forma a poder identificar qual a zona de proteção afetada);



dCanalização (poderá ser subterrânea, embutida ou aérea; poderá ser a mesma da rede de hidrante, desde que dimensionada para atender os dois sistemas).

4Distâncias e áreas:

aRisco A - 21 m2 de área e 4,5 m entre os bicos;

bRisco B - 15 m2 de área e 4,5 m entre os bicos;

cRisco C - 9 m2 de área e 3,5 m entre os bicos;

dDo bico para paredes, lajes, vigas ou pilares < d/2.



5Pressões/Vazões/Diâmetros:

aRisco A - 0,4 Kg/cm2 - 52,2 l/min - 13 mm;



bRisco B - 0,4 Kg/cm2 - 52,2 l/min - 13 mm;



cRisco C - 0,7 Kg/cm2 - 110,0 l/min - 16 mm;



dPara dimensionamento da rede, considerar o funcionamento simultâneo de 10 bicos, por 15 minutos, nos pontos mais desfavoráveis.



6Tipos



Temperatura ambiente

normal em 0C

Temperatura nominal 0C de disparo do Sprinkler que o classifica

Coloração do líquido na ampola

ABNT

FOC









57

Laranja

49

38

68

Vermelho

60

49

79

Amarelo

74

63

93

Verde

121

111

141

Azul

160

152

182

Roxo (malva)

204 a 238



227 a 260

Preto





7Exigências: (Verificar tabela do Art. 132 do COSCIP)



8Nº máximo de bicos por bitola de tubo



Número de Sprinklers

Diâmetro do Tubo

( Polegadas )

Aço

Cobre



2

2

1

3

3

1 1/4

5

5

1 1/2

10

12

2

30

40

2 1/2

60

65

3

100

115

3 1/2

Acima de 100

( Áreas < 4.800 m2 )

4



9Simbologia

XVI - Detecção e alarme (do Art. 134 ao 141 do COSCIP)



1Composição:

aCentral;

bPainel repetidor;

cDetector;

dAcionador manual;

eIndicador;

fCircuitos de detecção, alarme e auxiliar.



2Diversos:

aA central deverá ser localizada em local de fácil acesso e sob vigilância humana constante (Portaria, Guaritas, Sala de pessoal da brigada);



bPainel repetidor deve ser instalado nos locais onde seja necessária a informação precisa da área onde ocorre um princípio de incêndio;



cOs detectores distribuídos nas áreas a serem protegidas;



dOs acionadores manuais devem ser instalados em locais de maior probabilidade de trânsito de pessoas;



eOs indicadores em locais que permitam sua visualização ou audição em qualquer ponto;



fEm um mesmo pavimento deverá existir, no mínimo, um laço independente;



gNão poderá haver laço comum a dois ou mais pavimentos;



hSempre que um mesmo laço atender área compartimentada deverão ser instalados dispositivos luminosos que os identifiquem ( DLIC ou PIP ).



3Tipos:

a Detectores de Temperatura:

1)Térmicos: instalados onde a ultrapassagem de determinada temperatura no ambiente, seguramente indique um princípio de incêndio;

2)Termovelocimétricos: instalados em ambientes onde a rapidez no aumento da temperatura indique inequivocamente um princípio de incêndio.



b Detectores de Fumaça:

1)Iônicos: instalados em ambientes onde haja expectativa de produção de fumaça ou gases de combustão, antes da deflagração do fogo propriamente dita;

2);Óticos: instalados em ambientes onde, num princípio de incêndio, haja expectativa de produção de fumaça, antes da deflagração do fogo. Funcionam segundo os princípios:

por obscurecimento – utilizando exclusivamente para detecção de fumaça preta;

por reflexão – utilizado para detecção de fumaça clara.



c Detectores de Chama:

1)De Chama tremulante: detecção de luz visível, entre 4.000 e 7.000 Å;

2)De Ultra Violeta: detecção de energia radiante fora da faixa de visão humana, aproximadamente 4.000 Å;

3)De Infra vermelho: detecção de energia radiante fora da faixa de visão humana, aproximadamente 7.000 Å.



4Parâmetros:

aQuanto detectores automáticos:

1)Área de ação máxima de 36,00 m2 e altura máxima de instalação de 7,00 m (detector de temperatura);

2)Área de ação máxima de 81,00 m2 e altura máxima de instalação de 8,00 m ( detector de fumaça).



bQuanto ao acionador manual:

1)Instalado entre 1,20 e 1,60 m do piso;

2)Distância máxima a ser percorrida por uma pessoa é de 30 m;

3)Alojados em carcaça rígida;

4)Possuírem instruções de operações;

5)Possuírem dispositivos que dificultem o acionamento acidental;

6)Serem de acionamento do tipo travante;

7)Possuírem duplo comando.



cQuanto ao circuito:

1)Condutores rígidos;

2)Quando condutores não protegidos por condutos rígidos, isolação resistente as chamas.



dQuanto aos condutos:

1)Serem aparentes ou embutidos, metálicos ou plásticos que garantam proteção contra danos mecânicos;

2)Quando metálicos terem perfeita continuidade elétrica, rigidez mecânica, condições satisfatórias de aterramento e identificação entre os demais;



5Áreas de Proteção:

a Detectores de Temperatura:

Círculo de 4,2 m de raio;

quadrado de 6,00 m de lado;

retângulos de lados 7,0 x 5,0 m

8,0 x 3,1 m

8,3 x 2,0 m



Detectores de Fumaça:

Círculo de 6,3 m de raio;

quadrado de 9,0 m de lado;

retângulos de lados 4,0 x 12,0 m

6,0 x 11,0 m

8,0 x 10,0 m



6Exigências:

Verificar a tabela do Art. 140 do COSCIP.



7Simbologia



Temperatura Termovelocimétrico Fumaça Chama

Fixa

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

INTRODUÇÃO E BREVE HISTÓRIOCO

Não se sabe em que ano da terra surgiu o fogo. Será que o homem da caverna, o homem primitivo quando atritava uma pedra sobre outra, com o fim talvez de transforma-lhe em instrumento de corte, fez gerar calor e, a folha seca de árvore ali existente entrou em combustão e formou chamas? Isso é uma hipótese. O que se ode afirmar é que: se o primeiro fogo foi provocado pelo homem, pelo seu estado primitivo, houve uma casualidade, mas não se sabe em que condições e em que data surgiu o fogo.

Idêntica pergunta se faria com respeito à embarcação. Quando surgiu a primeira embarcação? Talvez quando o homem lançou o primeiro toro de madeira que flutuou, tendo em seguida o homem se deslocado sobre esse toro de madeira.

O fogo, para o homem primitivo, tratava-se de uma força misteriosa indomável, uma entidade mitológica, um deus. Depois foi usado para aquecer sua caverna, afugentar os animais ferozes e cozinhar seu alimento. O fogo, a combustão, tal como antes, continuam sendo uma necessidade, por exemplo: o fogo da caldeira das indústrias, a combustão que se processa nos motores, etc.

O fogo, quando foge ao controle do homem, transforma-se num agente de grande poder de destruição, sendo então chamado de incêndio.

Quando irrompeu-se o primeiro incêndio? Talvez quando ocorreu a primeira formação de chamas, pois, tendo sido o seu surgimento uma casualidade e, como tratava-se de algo misterioso, o homem sentiu medo e perdeu o seu controle.

A própria história da química começou com o fogo, pois procurando explicar a origem da matéria, Anaxímenes (585-528 a.C.), filósofo grego, admitiu que o princípio constitutivo de tudo era o ar, mas para Heráclito (544-480 a.C.), filósofo grego, o princípio de tudo era o fogo. Depois, Empédocles (492-432 a.C.), filósofo grego, admitiu que eram 4 os elementos constitutivos da matéria: o ar, o fogo, a terra e a água. Demócrito (460-370 a.C.), filósofo grego, publicou a teoria do atomismo, segundo a qual, a matéria é constituída de partículas elementares e indivisíveis, chamadas átomos, tendo assim sido rejeitada a teoria dos 4 elementos. Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego, restabeleceu a teoria de Empédocles e acrescentou dois princípios fundamentais: a matéria-prima (a mesma para todos os corpos) e a forma substancial (variável).

Para explicar o fenômeno da combustão, em 1720, Georg Ernest Stahl (1660-1734), físico e químico alemão, estabeleceu a teoria do FLOGISTO: toda substância combustível é constituída de dois elementos: o flogisto que na combustão se desprende com produção de luz e calor e o incombustível que é o resíduo da combustão.

Em 1777, Lavoisier (1743-1794), químico francês, derrubou a teoria do FLOGISTO e mostrou que a combustão é uma reação de combinação de uma substância com o oxigênio. Modernamente, define-se combustão como sendo uma reação rápida de oxidação entre uma substância qualquer e o oxigênio, acompanhada de liberação de calor e, muitas vezes, de emissão de luz.

No princípio, a única fonte calorífica era o sol (natural). Depois o homem atritou dois sólidos e produziu calor (física). Em seguida, uma outra fonte calorífica, agora de natureza química, fornece calor – a combustão em geral. Nos dias atuais, a energia elétrica é uma fonte calorífica de natureza física.

1. O QUE É FOGO?

Desde os primórdios, a humanidade vem utilizando o fogo para diversos fins, sendo este um dos principais responsáveis pela sua sobrevivência e pelo seu progresso. Porém, algumas vezes o fogo foge ao controle do homem, provocando inúmeros desastres que, por vezes, só cessam quando consumido todo o material que o alimenta.

Por esta razão, vários estudiosos, através dos tempos, resolveram analisar profundamente o fogo, procurando identificar as suas causas, a sua composição e o seu comportamento, possibilitando, assim, o estabelecimento de procedimentos racionais para combatê-lo de maneira eficaz e segura.

1.1 Combustão, Fogo e Incêndio

1.1.1 Combustão É um processo químico de oxidação, no qual o material combustível se combina com o oxigênio em condições favoráveis (calor), produzindo luz e calor.

1.1.2 Fogo é o resultado de uma reação química de combustão entre o combustível e o comburente (oxigênio, normalmente proveniente do ar atmosférico e, necessitando ainda de uma energia de ativação (calor) para que ocorra o fenômeno químico da combustão, despreendendo energia luminosa e energia térmica.

1.1.3 Incêndio É um acidente provocado pelo fogo, o qual, além de atingir temperaturas bastante elevadas, apresenta alta capacidade de se conduzir, fugindo ao controle do ser humano. Nesta situação se faz necessária a utilização de meios específicos a sua extinção.


2. ANALOGIAS GEOMÉTRICAS

De uma maneira simplificada, podemos associar o fogo à figura geométrica de um triângulo eqüilátero, cujos lados, de igual tamanho entre si, atribuem aos elementos que o compõem, igual importância à produção ou manutenção do fogo. Neste caso, o fogo só existirá se os três elementos representados na figura ao lado, combustível, comburente e calor, se combinarem em proporções adequadas.


2.1 Triângulo do Fogo

Como o fogo é o resultado de uma reação química, temos reagentes e produtos. Há nas reações químicas uma fase de transição, chamada de Complexo Ativado, na qual ocorrem colisões entre radicais, espécies reagentes, que ao se combinarem, dão os produtos. Para obtenção dos radicais, o sistema reagente terá que absorver energia suficiente para que haja quebra das ligações dos reagentes e a formação, consequentemente, dos radicais. As, reações sucessivas que ocorrem num processo de combustão são devidas às colisões sucessivas entre os radicais combustíveis com o oxigênio, formando os produtos da combustão, havendo liberação de calor que toma o processo de combustão auto-suficiente